Avatar! Um Hino ao nosso Planeta, à Natureza! Ou mais alguma coisa????

Já há alguns dias fomos ver este magnifico filme. Em 3-D, como manda, a partir de agora, a regra cinéfila cá de casa. Sim, nunca tinha visto um filme em 3-D. Sim, é uma experiência a repetir-se.
Como não me apetece estar a fazer uma grande dissertação sobre o filme, depois do que aqui foi dito e do que se tem dito por aí fora, ficam agora alguns apontamentos para quem quiser pensar no assunto:

• As novas tecnologias abrem cada vez mais caminho à inovação.....e estou a falar quer da excelente qualidade e efeitos colocados no filme, como na tecnologia prevista na própria historia;
• O avanço tecnológico e ciêntifico, se não fôr enquadrado num Estado Democrático, arrisca-se a servir quem atenta contra a Democracia (aliás, sobre isso fiz em tempos uma dissertação que valeria a pena trazer aqui um dia);
• A Humanidade explora qualquer recurso até à exaustão e o Capitalismo gera insustentabilidade;
• A existência de exércitos, forças de segurança privada, etc, ao serviço de empresas, facto provocado pela constante profissionalização e consequente mercantilização das Forças Armadas, dá sempre barraca (veja-se o que aconteceu com a Blackwater no Iraque ou, mais "recentemente", com o Império Romano e a utilização de mercenários), daí a necessidade dos Estados terem Forças Armadas empenhadas na defesa da Democracia e sustentadas por um Serviço Militar Obrigatório, e não pelo voluntarismo/profissionalização;
• O espirito pagão / celta / "roots bloody roots" é o garante do futuro do nosso planeta, a par com a Revolução Socialista, única construção colectiva da Humanidade que será capaz de acabar com a exploração do homem pelo homem, apenas e só a principal causa da insustentabilidade do Capitalismo;
• Após ganharem milhões com blockbusters, os grandes de Hollywood caem na real e começa-lhes a pesar a consciência...e começam a fazer filmes comprometidos, mesmo que ganhem mais uns milhões pelo caminho...aqui o Figueiredo tem estado do mesmo lado desde que se conhece como gente e não lhe pesa a consciência.